quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

À UNS BONS ANOS ATRAS...

Dunas, são como divãs
Biombos indiscretos de alcatrão sujo
Rasgados por bocados de hortelã
Deitados nas Dunas, alheios a tudo
Olhos penetrantes
Pensamentos lavados

Lambemos os lábios, refrescos, gelados
Selamos segredos
Saltamos rochedos
Em camara lenta como na TV
Palavras a mais na idade dos porquês

Dunas como nunca são divãs
Quem nos visse deitados
cabelos molhados
bastante enrolados
Sacos camas salgados
Nas Dunas, roendo maçãs
A ver garrafas de óleo
boiando vazias
nas ondas da manhã

Dunas... para sempre Dunas...

(letra da musica "Dunas" dos GNR)

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