Dunas, são como divãs
Biombos indiscretos de alcatrão sujo
Rasgados por bocados de hortelã
Deitados nas Dunas, alheios a tudo
Olhos penetrantes
Pensamentos lavados
Lambemos os lábios, refrescos, gelados
Selamos segredos
Saltamos rochedos
Em camara lenta como na TV
Palavras a mais na idade dos porquês
Dunas como nunca são divãs
Quem nos visse deitados
cabelos molhados
bastante enrolados
Sacos camas salgados
Nas Dunas, roendo maçãs
A ver garrafas de óleo
boiando vazias
nas ondas da manhã
Dunas... para sempre Dunas...
(letra da musica "Dunas" dos GNR)
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