Talvez não haja razão nenhuma e toda eu seja demência, ou urgência, não sei...
Talvez não sejas tu, nem seja eu, nem tenhamos nós que existir
Talvez devesse simplesmente deixar fugir o momento, em que dentro de ti navego e sonho e acordo a rir
Talvez tu não sejas mais do que tudo aquilo que a minha imaginação quis criar
E não sejas bom nem mau, não sejas forte nem fraco, não tenhas por dentro tanto além daquilo que eu vejo por fora (e que, aqui entre nós, é pouco...)
Talvez a razão não me acompanhe nesta viagem e eu percorra a estrada apenas como uma louca, sem pequenas questões nem grandes respostas.
E então, poderão perguntar-me:
- Mas afinal, porque gostas?
Talvez eu nesse instante possa responder que é justamente
esse não sei quê, que nasce não sei quando, vem não sei como e dói não sei porquê que me faz acreditar."
Luís Vaz de Camões
2 comentários:
Já tinha saudades tuas...
E não é talvez... tinha mesmo.
Beijos
Quanto mais tentamos encontrar respostas por isto ou por aquilo, menos nos encontramos.
Mas sabes de uma coisa? Mulheres como nós há tão poucas.... E acredita que vamos ficar bem. Vamos mesmo...
Um grande beijo.
Adoro-te muito.
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